27.12.07

Lingerie Bambi

Cueca para bambi é...
Cliquem na imagem para ampliar! Atenção para os destaques em vermelho.
fonte: loja tricolorshop - a loja oficial das moças

22.6.07

"Educando para a boiolice"

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 23 de abril de 2007



Mal eu havia acabado de escrever que os alunos das escolas americanas são “sitting ducks”, e um dos sobreviventes do massacre da Virginia Tech apareceu no show “Today”, da MSNBC, dizendo a mesma coisa. Mas justamente esse, Zach Petkewicz, não foi pato nem ficou sentado. Encostou uma mesa na porta e impediu que Cho Seung Hui fizesse na sua sala de aula o que acabara de fazer nas salas vizinhas. Salvou uma classe inteira. Por que tão poucos, entre milhares de alunos, professores e funcionários, tiveram idêntica presença de espírito? Por que ninguém atacou o coreano maluco enquanto ele recarregava sua pistola automática ou trancava as portas com corrrentes?
Meu filho Pedro, que suportou pacientemente um ano e meio de escola pública na Virginia, garante: “É uma educação para boiolas.” O equivalente inglês da palavra é sissies . Uma sissy não é necessariamente um gay . Sujeitos que nunca tiveram um único impulso homossexual podem ser sissies perfeitas. Basta lhes ensinar que o macho branco heterossexual cristão americano é o bicho mais desprezível da face da Terra e que, se ele for exatamente um deles, deve fazer o possível para parecer outra coisa. Aos mais sortudos dentre eles ocorrerá a idéia, ridícula mas inofensiva, de usar trancinhas afro nos cabelos louros. Outros tentarão formas de adaptação mais incisivas – e, dentre elas, a mais popular e politicamente correta é tornar-se tão tímidos, fracotes e efeminados quanto possível. Depois de alguns anos desse adestramento, o sujeito está pronto para desmaiar, ter crise histérica ou ficar paralisado de medo ante o agressor, exibindo ainda mais fragilidade na esperança insensata de comovê-lo.
Impossível, diante do espetáculo de pusilanimidade coletiva na Virginia Tech, não recordar aquela vovó tagarela e empombada do conto “A Good Man is Hard to Find”, de Flannery O'Connor, que, diante do assassino armado que acaba de matar a tiros toda a sua família, se apega até o último instante à crença idiota de que ele é no fundo um homem bom, incapaz de lhe fazer dano. Mais ou menos a mesma idéia com que aqueles cabeças-de-toucinho do “Viva Rio” subiram o morro levando flores no “Dia do Carinho” – e foram expulsos a bala.
Há gays valentes e heterossexuais boiolas. A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade. É a fórmula da pedagogia usada nas escolas públicas americanas. É por isso que o pessoal cristão foge delas, preferindo o homeschooling . Os meninos educados em casa só vão à escola no fim do ano, fazer exame, e tiram sempre melhores notas do que os trouxas que ficaram lá o ano inteiro só aprendendo boiolice.
Para os negros, as mulheres, os gays e os membros de “minorias” em geral, o establishment usa uma outra receita corruptora, simetricamente inversa. Lisonjeia-os até enlouquecê-los por completo. Infla seus egos até à divinização. Ensina-os a achar que são credores do universo, que o simples fato de dirigirem a palavra a um branco adulto é um ato de generosidade imperial. O fato de que negros e asiáticos, aqueles vindos nas tropas muçulmanas, estes nas hordas bárbaras, tenham atacado e escravizado milhões de europeus séculos antes de que o primeiro português desembarcasse na África é suprimido da História como se jamais tivesse acontecido. O branco – e, por ironia, especialmente o americano, dos povos ocidentais o que escravizou menos gente e por menos tempo – é definido como escravagista por natureza, o escravagista eterno, herdeiro de Caim, só digno de viver por uma especial concessão da ONU. Cada página dos manuais didáticos usados nas escolas americanas traz essas crenças insinuadas nas entrelinhas. Cada vez que um professor abre a boca em sala de aula, espalha mais um pouco desse entorpecente pedagógico nos cérebros infanto-juvenis. A coisa foi evidentemente calculada para estragar as almas, para alimentar o ódio e o ressentimento, para destruir o país por desmontagem sistemática.
Todos os preconceitos que existem no mundo surgiram espontaneamente dos conflitos entre os seres humanos. Agora, pela primeira vez na História, há o preconceito planejado, calculado matematicamente por engenheiros comportamentais e inoculado com requintes de técnica pedagógica nas cabeças da molecada. É por isso que há aqui um verdadeiro abismo entre as gerações. As pessoas de quarenta anos para cima são simpáticas, prestativas, generosas e patriotas. Os jovens são ranhetas insuportáveis, tanto mais pretensiosos e arrogantes quanto mais dependentes, incapazes de cuidar de si próprios e defender-se nas situações difíceis. Falo, é claro, daqueles que foram educados nas escolas públicas. Os que não querem ficar como eles buscam refúgio nas escolas particulares conservadoras (que existem aos montões mas são caras), nas igrejas, no homeschooling e nas Forças Armadas.
Alguns anos atrás, a escritora Christina Hoff Sommers, em The War Against Boys: How Misguided Feminism is Harming Our Young Men (Simon & Schuster, 2000) já advertia contra a epidemia de frescura planejada que educadores e psicólogos feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas etc. estavam montando, muitos deles imbuídos da alta missão de amansar por meio da castração generalizada a “cultura americana da violência” – um estereótipo hollywoodiano em cuja realidade acreditavam piamente pelo simples fato de ter sido inventado por feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas iguais a eles. “Asinum asinus fricat”, já observavam os romanos: o asno afaga o asno – um panaca esquerdista inventa uma lenda difamatória, os outros levam a coisa mortalmente a sério, e dali a pouco há milhares de teses universitárias a respeito, com ares de profunda ciência social, e comissões técnicas pagas a peso de ouro pelas fundações beneméritas para criar soluções geniais. O resultado é Cho Seung Hui. Cada um desses garotos que de repente saem matando gente a esmo tem a cabeça cheia de ódio ao país que lhe deu tudo. Tim McVeigh queria derrubar o sistema, os meninos de Columbine eram gays intoxicados de falatório anticristão, Cho Seung Hui sonhava em tornar-se um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado e doutrinado para fazer o que fez. Enquanto uns intelectuais iluminados lhe infundiam o desejo de vingança contra quem nunca lhe fez mal algum, outros votavam leis que desarmavam os professores e funcionários nas escolas, os padres e pastores nas igrejas. Uns preparavam psicologicamente o assassino, outros amarravam as mãos das vítimas. Vocês já repararam que os invasores armados de pistolas e rifles só atacam igrejas e escolas? Já ouviram falar de algum que invadisse um clube de caça, um estande de tiro, uma assembléia da National Rifle Association? Aí vigora o princípio do “loco si, pero no tonto”. O país está repleto de estandes de tiro ao pato – e os Zachs Petkewicz se tornam cada vez mais raros. E depois aqueles que criaram propositadamente essa situação saem diagnosticando o fenômeno como produto da “cultura americana”, recomendando mais desarmamento civil, mais anti-americanismo, mais efeminamento compulsório da juventude nas escolas. Tiram proveito publicitário retroativo da sua própria maldade. É a receita infalível da propaganda revolucionária: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Mas o pessoal por aqui já começou a perceber o truque, ainda que com um bocado de atraso. Allen Hill, um consultor de segurança entrevistado no mesmo programa que divulgou o episódio de Zach Petkewicz, declarou alto e bom som que as escolas têm de ensinar os meninos a ser mais valentes e agressivos. “Os bandidos estão contando com que os americanos fiquem sentados e não façam nada.”
“Os maus planejam seus ataques. As escolas têm de planejar sua defesa e reagir com igual agressividade. O treinamento tem de ser tão intensivo e levado tão a sério quanto o assassino leva a sério sua missão de matar.”
Há um país da América do Sul que, se ouvisse esse conselho, talvez não fosse vítima de cinqüenta mil homicídios por ano. Com uma diferença: ali os jovens não são tão fracotes. A boiolice está espalhada entre os homens adultos, nas ruas, nas fábricas, nos escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo. E o governo, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo querem lhe infundir mais medo ainda. É uma situação muito mais desesperadora que a dos americanos. Com o dobro da população brasileira, os EUA têm cinco vezes menos crimes violentos do que o Brasil.

5.9.06

Página 85 (espelhos)

Aqui vai mais um poema sobre um livro que não terminei de ler!


espero que perca seu tempo
seu consentimento
que se sinta gorda

eu quero que um cão te morda
que seu carro morra
e seu time perca

que perca sua juventude
parcas vicitudes
que você ostenta

e torço pra que você venda
o que te define
o que te sustenta
que você se renda
que você se traia
que você entenda

mais um dia
sim, espero...

sinto lhe informar, não vale nada
sinta amor ou não sinta nada!
tem tantas coisas que você não sente
sinta a dor como um presente
céu azul, olhos, cinza
presença constante
consternação indiferente?

sinta que estou vivo!
que estou presente!
finja!!!
ao menos tente!

não quero ajudar ninguém
não é o que você pensa
pensando bem, nem é sua verdade
mas o que ela representa



No caso, tratam-se de impressões sobre um diálogo entre Peter Kealing e Howard Hoak, na página 85 do livro "the fountainhead", de Ayn Rand. A diferença aqui está que, neste caso, pretendo concluir esta leitura! :)

Salute!

13.5.06

Cidade sitiada

Cidade Sitiada

Cara eu só queria que fosse verdade
Só queria que você acreditasse em mim
São meus os meus problemas, posso resolvê-los
Ao menos eu achei poder agir assim

Ela me disse que o futuro estava logo ao alcance da mão
E que o mundo era um parque, uma grande diversão
Que o passado podia ser controlado daqui
Já que o tempo existia só pra fazer feliz

Mas eu pensava em dinheiro e em dias de sol
Em perfume de cereja e vestidos de cetim
Ela falava em amizade - coração aberto
Abraçava o mundo inteiro mas estava por perto

-

Cara eu só queria não lembrar de nada
Só queria esquecer os meus sonhos ruins
São meus os meus dilemas, eu preciso deles
Ao menos pra poder te descrever assim

Ela me disse que a amizade era cantada de olhos fechados
Em livros existenciais, em duplo sentido
Cidades sitiadas, histórias mal contadas
Situadas num romance longe de qualquer lugar

Mas eu pesava a vertigem e a vontade de voar
E a cerveja necessária pra fugir dali
Ela falava muito menos do que eu gostaria
(...)

-

um dia ela me disse “ficarei pra sempre”
desde aquele dia nunca mais a vi



Baseado em um romance de Clarisse Lispector que não terminei de ler...

9.5.06

Endereço?



- Boa tarde! Qual o seu nome?
- Meu nome é Abadiana de Pina.
- Ok, sua data de nascimento?
- É, é, é... 27 de... humm... de abril de , eu tenho 30 anos, em que ano eu nasci mesmo?
- vc nasceu em 76?
- Sim, acho que é isso. Trem custoso!
- Legal, qual o seu endereço?
- Não sei... vou ler na conta de luz, só um minutinho...
- Mas você não sabe o seu endereço????!?!?!?
- Não.
- Mas como não?
- Ah, ninguém me pergunta...
- Mas mesmo assim! Você mora lá!
- Ah, sei lá! EU mudei faz pouco tempo! Só um ano!
- E se você se perder na rua? Como você faz?
- Ah, num perdi não, eu sei onde é... só não sei o endereço!
- Mas você não sabe nem o nome da rua?
- Ah, isso eu sei. É a... humm... peraí, vou ler na conta de luz...
- Tudo bem, pode ler...
- Rua Puc Bacia...
- Como? Deixa eu ler isso pra você?
- Tá bom.
- Ah... Rua Duque de Caxias, quadra 07, lote 08A, casa 03, Fundos.


Diálogo inspirado em fatos reais. Dá para acreditar?
Rafael e Aline

18.4.06

Notícias indispensáveis

Amigos do aerolitos!

Vejam a relação de notícias úteis e relevantes publicadas no Terra hoje!

- Carla Perez se separa do cantor Xanddy
- TV: South Park mostra Jesus defecando em Bush
- Economia: Empresa lança bicicleta dobrável em 3 segundos
- Culinária: Aprenda a fazer flans e pudins deliciosos
- Beleza: Combata a caspa de uma vez por todas
- Mulher: Rodar a baiana traz alguma vantagem?
- Esotérico: Sua casa tem sua cara e energia?
- IstoÉ: Brasil integra projeto que busca ETs

Nada como ler coisas importantes e sérias. Minha vida mudou!
Salute!

15.4.06

Armas, Falcão, responsabilidade

Amigos do aerolitos

Depois de um semestre um tanto conturbado, volto a escrever neste blog.

Assisti nas últimas semanas o tão comentado documentário (e excelente) "falcão, os meninos do tráfico", produzido pelo rapper carioca MVBill. Depois do documentário, a Globo chamou alguns "especialistas" para comentar a situação daquelas crianças e falaram o que se podia esperar de comentaristas do fantástico: "culpa do Estado", "culpa da sociedade egoísta", etc, etc. Assim, sempre parece que a culpa é de uma pessoa familiar mas irreconhecível e estranhamente distante da gente.

Dias depois, vi o filme "O Senhor das Armas", de Nicolas Cage, que traz uma discussão interessante sobre o tráfico internacional de armas, sobre como ele é tolerado pelas grandes potências e qual seu impacto na vida dos países subdesenvolvidos, cenário de guerras civis ou tribais.

O que me chamou atenção no filme que comentei foi outro aspecto, mais periférico, ao qual nem sei se os próprios produtores do filme se atentaram: em uma das cenas finais, o traficante leva seu irmão para acompanhá-lo em outra entrega de armas na África. Lá, o irmão vê uma tribo negra que será atacada assim que o negócio das armas for fechado pelo traficante. Num ato de heroísmo, pega uma granada e explode metade do carregamento de armas. É morto pelos compradores de armas logo depois. Ao traficante nada acontece, apenas o desconto das armas explodidas por seu irmão no pagamento.

Esse irmão "heróico" é o mesmo que, no início do filme, é obrigado a deixar os negócios do tráfico de armas (do qual participava junto com o traficante) após se viciar em cocaína. Ele já era usuário e, após receber alguns quilos de cocaína de um narco-guerrilheiro na Colômbia, perde a noção e se torna um junkie imprestável. Durante quase todo o filme ele continua viciado e, uma vez reabilitado, realizou a proeza que descrevi no parágrafo anterior.

Ou seja: o viciado em cocaína é aquele que se levanta contra a venda de armas e paga com a vida por isso. Em nenhum momento ele se deu conta de que o traficante de drogas na Colômbia comprou as armas (que ele tanto reprovava) com o dinheiro que ganhou do tráfico. Ele era tão culpado pela morte daquela tribo africana como os militares e seu irmão vendedor de armas.

E o que isso tem a ver com o documentário do MVBill? Tudo. O tráfico só existe porque existe quem usa drogas. Os roubos só existem porque existe o receptador, aquele que compra um CDplayer por R$50,00 nas banquinhas da vida pensando que fez um grande negócio. Quem fuma um baseado ou compra um CD pirata é mais culpado pela morte das crianças nas favelas cariocas ou no centro da África do que qualquer traficante ou governo de qualquer lugar no mundo.

A mesma sociedade que reclama alimenta a criminalidade e a violência. E não adianta culpar ninguém que não os financiadores da violência.

A responsabilização coletiva, que coloca a coletividade como uma entidade ausente, "as gentes", como diria Ortega y Gasset, nada mais é do que um esconderijo para as fraquezas individuais. O crime organizado é, em sua essência, um comércio como qualquer outro, que vive das leis de mercado. O traficante de drogas atende a uma demanda por drogas. O traficante de CD piratas, demanda por música barata, etc.

O que alimenta esse comércio são seus consumidores. Pelo aspecto inverso, para consumirmos o que a industria do crime tem a oferecer temos que se aceitar a existência do estabelecimento criminoso, com suas regras que incluem a morte de crianças. Só que com isso nós perdemos o direito de ficar chocados ao ver documentários como "Falcão" ou de nos revoltar contra homens como "O senhor das armas".

15.3.06

Grande Coronel!!!

Pronunciamento do Sr. Deputado Estadual Coronel Ubiratan na 22ª Sessão Ordinária

da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo em 09 de março de 2006





"Sr. Presidente, nobre Deputado Arnaldo Jardim, Srs. Deputados, senhores e senhoras que nos assistem das galerias, senhores funcionários, para mim é uma grande honra poder voltar a esta tribuna da Assembléia Legislativa para agradecer àqueles que me apoiaram, àqueles que se manifestaram a favor da minha absolvição no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Há quinze dias o recurso do processo do Carandiru foi julgado. Aquele processo de 1992 e desta vez o meu recurso foi julgado pelo Pleno do Tribunal de Justiça, ou seja, pelas maiores autoridades do judiciário do Estado de São Paulo.

Felizmente depois de 14 anos recebi com alegria a minha absolvição, aquilo que sempre esperei porque tinha a consciência tranqüila porque meus homens e eu naquele dia 2 de outubro no Carandiru agimos no cumprimento do dever legal. Agimos para evitar um mal maior. Agimos em defesa da sociedade, cumprindo nossa obrigação de policiais militares que foram chamados para conter uma rebelião no pavilhão 9da casa de detenção. Quatorze anos com a espada na cabeça, mas felizmente a justiça se pronunciou e meu recurso foi acolhido.

Agradeço aos milhares de e-mails que recebi de cidadãos de bem, da nossa população, de trabalhadores. Quero deixar aqui patente para aqueles que lêem o Diário Oficial que nos assistem pela televisão, o meu reconhecimento e o meu muito obrigado.

Mas quero também deixar aqui registrada a minha repulsa àqueles que não aceitam uma decisão do poder judiciário do país em que vivemos, um país democrático, em pleno estado do direito.

Manifestações aconteceram, gritos, palavras de ordem, pessoas deitadas no chão na Praça da Sé carregando cruzes, enfim, pessoas revoltadas, políticos, até senadores revoltados pela decisão proferida. Quando o primeiro resultado do Tribunal do Júri me foi adverso, continuei confiando na justiça. Nunca Fuji, nunca me omiti, nunca me escondi. Acreditei na justiça até o fim. Agora esses que sempre pregaram o estado de direito , não reconhecem quando um poder independente, o poder judiciário profere uma sentença adversa a eles. Aí se deitam e se arrastam no chão como vermes que são. O bom combate se luta de pé e de frente. Sabemos disso, nobre Deputado Conte Lopes, nobre Deputado Paschoal Thomeu e demais senhoras e senhores. Agora ficar de costas no chão, deitado, só pode comprometer a esses que o fizeram.

E ainda mais, tem Deputado que sugeriu projeto de lei para o dia da impunidade, o dia 15, o dia em que fui absolvido. Acho que ele quer o dia da impunidade, mas o dia da impunidade para aqueles que roubam lá em Brasília do partido dele, daquele do mensalão, daquele Delubio, daquela corja. Nós temos a consciência tranqüila. Agimos em defesa do povo e no cumprimento do dever legal. Muito obrigado Sr. Presidente."

17.10.05

Os colégios de hoje não são mais como os de antigamente...



Nem preciso falar nada né???

16.10.05

17 Motivos Para Votar no SIM

Texto retirado do site "www.midiasemmascara.org"

"1. Descobri que a chance de se sair bem ao reagir a um assalto é de uma em 288.345.774.324.500. As estatísticas provam que nos outros 288.345.774.324.499 casos, a vítima que reagiu morreu. Estes casos puderam ser provados pois fizeram parte de uma pesquisa encomendada pela NASA onde tudo estava sendo filmado e documentado para que valesse como prova.

2. Descobri que a arma legal é que alimenta os bandidos pois todos aqueles AR-15, AK-47, granadas e bazucas que os traficantes do Rio usam foram roubadas de cidadãos honestos que compraram as armas legalmente. Da minha casa mesmo, por exemplo, ano passado me roubaram quatro mísseis Stinger.

3. Descobri que todos os pais que têm armas de fogo costumam deixá-las carregadas e engatilhadas em cima do sofá da sala. Por isso que 94 milhões de crianças brasileiras morrem brincando com armas de fogo todos os anos.

4. Descobri que todos os assaltantes de casa têm superpoderes. Eles atravessam portas e paredes e se materializam imediatamente na sua frente e apontam uma arma para a sua cabeça enquanto você ainda está deitado, tornando impossível qualquer reação. Eles não perdem tempo fazendo barulho arrombando portas e grades.

5. Descobri que se eu vir ou ouvir algum bandido pulando a cerca e entrando no meu quintal, eu não vou conseguir afugentá-lo com um tiro para cima ou para o chão. Se ele ouvir o tiro, aí sim, é que ele vai ficar excitado e vai querer de toda forma entrar em casa e trocar tiros comigo. Eles adoram fazer isso, é divertido pra caramba.

6. Descobri que se o NÃO ganhar, as armas de fogo vão imediatamente ficar 95% mais baratas e vai acabar a burocracia para a compra de uma. No dia seguinte à vitória do NÃO, qualquer pessoa (bandido ou não) vai poder ir numa loja de armas, comprar um 44 e oito caixas de munição, já vai sair armado e vai para o bar mais próximo para arrumar briga e me matar.

7. Descobri que delegados e policiais civis, militares e federais - que são em sua quase totalidade favoráveis ao NÃO - não entendem N-A-D-A de violência e criminalidade. Quem manja mesmo do assunto são atores, sociólogos e dirigentes de ONGs internacionais.

8. Descobri que estrangeiros que lideram ONGs como a Viva-Rio têm muita experiência no assunto. Afinal, todo mundo sabe que a situação social, econômica e de criminalidade na França, Inglaterra e Estados Unidos (que é de onde eles vêm) é IGUALZINHA à realidade do Brasil. Não tenho a menor dúvida de que as teorias que eles têm vão funcionar direitinho aqui.

9. Descobri que 90% dos casos de homicídios são cometidos pelos chamados cidadãos de bem. Claro que isso é só dos homicídios ESCLARECIDOS, que são 5% dos casos. Mas pela lógica, os outros 95% dos homicídios, que não são esclarecidos, também devem ser causados pelos cidadãos de bem.

10. Descobri que o governo quer que a gente vote SIM. E o governo sempre pensa no nosso bem. Afinal, todo mundo sabe que a qualidade da saúde pública, ensino público, segurança pública, e etc. vêm melhorando cada vez mais, dia a dia.

11. Descobri que se o SIM ganhar, não vão mais acontecer mortes banais. Maridos ciumentos só vão agredir as mulheres com travesseiros de penas de ganso, torcidas organizadas vão dar as mãos, facas e canivetes vão perder o fio, tijolos e paus vão ficar macios e os pitboys vão todos se converter ao budismo.

12. Descobri que o jovem é a principal vítima da arma de fogo. Claro que isso não tem nada a ver com o fato de o jovem ser o maior usuário de drogas, e nem o fato de que quase 100% dos envolvidos no tráfico de drogas têm menos de 30 anos (porque morrem ou são presos antes). Isso é só mera coincidência.

13. Descobri que todo mundo que tem arma de fogo é um suicida em potencial. E a única causa do suicídio é a arma de fogo, e não a falta de perspectivas, falta de um ideal, falta de um sonho a buscar ou então distúrbios mentais como a depressão.

14. Descobri que se algum bandido invadir a minha casa, basta eu ligar para o 190. A polícia sempre tem homens bem treinados, viaturas, armas e instrumentos de combate ao crime de última tecnologia e levará menos de 3 minutos para me atender.

15. Caso isso não aconteça, basta eu fazer o sinalzinho do "sou da paz" com as mãos e o ladrão vai saber que eu sou um sujeito legal, e então ele vai embora em paz sem levar nada e sem violência nenhuma. Eles sempre agem assim quando descobrem que você é da paz, e não um daqueles psicopatas malvados que são a favor do NÃO.

16. Caso o ladrão seja muito, mas muito malvadão, eu só preciso gritar por socorro. Em cinco segundos vão aparecer a Fernanda Montenegro, a Maitê Proença e o Felipe Dylon para me salvar e prender o bandido. Sem usar armas. Êêêêêêêêêêê!!!

17. Se o SIM ganhar, o Brasil vai ser um país mais feliz. Que nem na novela! Obaaaaaaa!"

1.10.05

Duplo sentido

"o caixa dois sempre foi uma prática corriqueira no Brasil, e só o PT é que está pagando".

Mino Carta, editor chefe da revista Carta Capital e um dos criadores da revista Veja, comentando sobre a posição da mídia sobre a crise política em palestra na TV Estadual do Paraná.

30.9.05

Copa de 2012

Tudo indica que nosso país, após 62 anos de espera, voltará a receber as finais da copa do mundo no ano de 2012. Só tenho medo de uma coisa: a cerimônia de abertura.

Imaginem só toda aquela brasilidade à flor da pele! Obviamente, o escolhido para criar o visual "revolucionário" da grande festa de afirmação nacional será ninguém menos do que Hans Donner. Sim, o homem das vinhetas prateadas cuidará de tudo, desde a roupa dos dançarinos até o palco do grande show.

A grande festa será aberta pela "maravilhosa" Ivete Sangalo, que cantará o hino nacional cercada de índios, embalada pela batucada do Olodum, ou então de algum grupo de pivetes endireitados por uma dessas ONGs de morro. Claro... o hino nacional será tocado em rítmo de axé!

Depois teremos deliciosas manifestações de folclore nacional... passarão pelo gramado os bois de Paritins, as baianas da Salgueiro... talvez uma homenagem à velha guarda da mangueira seja entoada por algum ícone da MPB, como Max de Castro ou Jair "balãomágico" de Oliveira.

Depois disso, o momento áureo da noite! do meio do gramado subirá uma imensa bola pratada... quem estará em cima dela? a globeleza! símbolo da "beleza" da mulher brasileira! Nesse momento, Pelé e Didí Mocó (na minha opinião, o grande astro na noite) entrarão no gramado, usando uma camiseta da Unicef, e farão um discurso sobre a vida sofrida das crianças brasileiras...

Então tome música triste! Colocaremos num telão enorme lavadeiras do Piauí, meninos de rua do pelourinho... quando todos pensarem que a festa está perdida e a plateia estiver às lágrimas (de arrependimento por ter ido ao estádio ver esse show), entrarão no palco Xuxa, Sacha e Schischa (filha de Sacha, que terá cerca de 4 anos na data da festa), simbolizando a esperança brasileira no futuro da infância!

O grande show termina com a claque cantando o tema do criança esperança... pra dar um tom internacional ao grande momento, os cantores encarregados de entoar essa cançao com a massa serão Rick Martin e Thalia!!!

No chill out toca "Aquarela do Brasil", enquanto os espectadores saem do estádio e se dirigem, mais do que depressa, ao aeroporto mais próximo.

27.9.05

Ética (viva o Brasil!)

É praticamente impossível conseguir travar uma discussão sobre política sem que alguém comece a vomitar palavras de ordem sobre ética. Isso é sim de se estranhar, já que o comportamento ético deveria ser um pressuposto na vida pública, jamais um diferencial. Mas isso não ocorre nesses tristes trópicos. Acontece que o povo brasileiro não é ético (por essas e outras nosso herói nacional é macunaíma), e procura aplacar sua fome de comportamento moral no discurso dos políticos.

Eu tinha apenas 10 anos de idade durante o processo de impeachement de Fernando Collor de Mello. Lembro-me, como ontem, de ver o Pedro Collor feliz da vida, exibindo um certificado de sanidade mental que o qualificava para acusar seu irmão das piores barbaridades que alguém pode cometer com o dinheiro público. A oposição aplaudia, a mídia aplaudia e, consequentemente, a turba irracional também aplaudia. Naquela mesma época, motivado por esses fatos, surgiu o famoso movimento pela ética na política.

Poderia aqui tentar definir ética. Não vou buscar definições de grandes filosofos, porque isso é muito Marilena Chauí pro meu gosto. Ética, na minha definição, é um conjunto de regras ideais de comportamento para obter uma convivência social desejada. Só isso. Como a definição é curta, cabe então perguntar qual ética foi e, de certo modo, ainda é apregoada pelas nossas "cabeças pensantes". Já que se trata apenas de uma forma de comportamento desejado, cabe perguntar qual o conteúdo desse comportamento desejado. Em outras palavras, qual a sociedade que surgiria se todos seguissem determinado modelo ético.

Existem várias propostas éticas. Para citar algumas: Aristotélica, eclesiástica, protestante (que, segundo Weber originou o capitalismo da forma que conhecemos hoje), militar, familiar, etc. temos até uma ética proletária e um estado ético gramsciano...

Voltemos à Era Collor. A "galera enlouquecida" foi unânime em apontar Pedro Collor como um paradigma de ética. Um homem que denunciou o próprio irmão, causando - ao que tudo indica - a morte da própria mãe por causa disso. Dá pra concluir de tal comportamento que as razões de Estado deveriam estar acima de todos os demais elementos da vida em sociedade, inclusive das relações familiares. Temos um modelo de ética coletivista, no sentido de que o interesse público, que é abstrato e indireto, se sobrepõe sobre as relações familiares tradicionais.

Basicamente, dá para ver que o modelo ético adotado pela coalizão que tomou o poder após a queda do Collorido, e que se mantém nele até hoje, visa uma sociedade mediada pelo Estado, onde as relações amorosas, religiosas e familiares sejam medidas e julgadas pelo tal do "interesse coletivo". Assim, se premia a barbaridade da delação entre pessoas do mesmo sangue em prol de algo pequeno como o dinheiro público.

Pequeno porque esta sociedade se formou com base na família. Para a ética estatista vencer, é necessário destruir as estruturas que permitiram o seu surgimento. Para isso, nada como fomentar as diferenças de gênero, de raça, de classe, de sexualidade. Qualquer ser humano é classificável dentro dessas categorias frias e impessoais. Para defender as categorias, chamadas propositalmente por "minorias", são criados órgãos de vigilância e proteção. As relações entre pais e filhos são vistoriadas pelo Juizado de infância, as conjugais pela delegacia da mulher, e por aí vai.

Premiar a delação é insuportável em qualquer sociedade, já que gera a desconfiança generalizada em seu seio. Quando não se pode confiar em mais ninguém, as pessoas deixam de se unir e reunir. O divórcio substitui o casamento, as relações impessoais substituem a amizade. E o sentimento de classe substitui a empatia.

Uma ética que defende o interesse público a despeito do privado tem ainda o estranho efeito de fazer as pessoas ignorarem a conduta pessoal de alguém que vai gerir a coisa pública. O raciocínio parece ser algo do tipo "a vida pessoal de tal pessoa não interessa, desde que ele seja ético". Mas só se verifica a conduta moral de alguém em sua vida pessoal. Um homem que não respeita sua família dificilmente terá escrúpulos em desviar dinheiro público. Um homem que praticou crimes políticos no passado dificilmente respeitará a democracia no futuro.

Só que "a galera enlouquecida" não percebe isso. Não percebe que, quanto mais ela permite a deterioração do seu tecido social pelas investidas estatais, mais ela se torna dependente do poder estatal. Quando as pessoas precisam de proteção estatal para solucionarem seus problemas relacionais mais comuns, a delação se torna desejável e cada indivíduo é um inimigo em potencial. A proteção dessa rede de assitência estatal se torna mais importante do que a proteção das relações pessoais, já que estas agora que dependem daquela. Se forma um círculo vicioso onde o poder do Estado só cresce e a capacidade de se relacionar só diminui.

Não estou dizendo que as denúncias aos desmandos dos políticos sejam indesejáveis. Muito pelo contrário. O que me espanta é a transformação do denuncismo em bandeira política e a ética do denuncismo em objetivo a ser alcançado pela sociedade. Não me assusa o PT passar anos falando em ética (só pra dar um exemplo, mas sem dizer que essa postura é só do PT), o que me assusta é o fato de que o discurso petista não tem muita coisa a oferecer além da promessa de um estado ético.

Então viva Pedro Collor! Viva todos os políticos que chegaram ao poder em Brasília por meio do denuncismo barato e da oposição sistemática. Viva todos aqueles que se organizam em ONGs para dividir, pesar, classificar e catalogar os membros da sociedade como animais. Viva o Brasil!

24.9.05

Sugestões

fonte: http://www.wunderblogs.com/protensao/archives/cat_politica.html

SUGESTÕES AO POLÍTICO BEM INTENCIONADO A FIM DE QUE SE PROMOVA A IGUALDADE ENTRE OS CIDADÃOS

- Aplicar a lei calcedônica que obrigava os ricos a casarem com pobres;

- Obrigar os ricos a dar caronas aos pobres até encher o carro;

- Todos deverão dar 10% do que ganham para alguém mais pobre; todos deverão dar e todos deverão receber, caberá a cada um achar um mais pobre que ele; quem não for procurado para receber será considerado rico e deverá achar dois pobres; quem não encontrar um mais pobre será preso por desobediência à lei;

- Todos poderão ter até dois filhos; quem tiver um terceiro filho deverá doá-lo a alguém mais rico que tiver menos de dois filhos; se não houver casal mais rico no país, a criança será doada para o primeiro mundo;

- Os ricos manterão um fundo para esterilizar mulheres pobres após o segundo filho;

- Ninguém poderá ter mais de 7 camisas, 4 calças, 7 cuecas/calcinhas, 4 pares de
sapatos, o excedente deve ser dado a alguém que tenha menos (e use o seu número), quem não encontrar uma pessoa mais pobre com tais características será preso por desobediência à lei;

- O rico deverá incluir no mínimo 5 pobres em suas viagens de férias, churrascos, festas, etc.; O mesmo pobre só poderá participar 1 vez por mês de cada evento (para que todos os pobres participem);

- Todo rico deverá ter, obrigatoriamente, 1 (ou 2) amante pobre; O pobre, uma amante rica (ou 2); Os gays também terão este direito;

- Todos deverão procurar emprego o tempo todo, mesmo os já empregados, quando achar, passe a procurar um desempregado para ocupar o emprego encontrado;

- O cigarro será altamente tributado porque é um procedimento de alto risco que resulta em altos gastos para o governo; O sexo também por tem as mesmas características;

- Também serão taxados a mentira, o adultério e o uso de palavras estrangeiras, ipso facto, esta regra deverá valer erga omnes; Não será taxada a inveja porque atingiria mormente os mais pobres;

- Todo(a) modelo que virar atriz ou ator deverá adotar um ator ou atriz desempregado(a);

- Ladrões só poderão assaltar traficantes;

- A morte de um traficante por um viciado será considerada legítima defesa;

- Seqüestro também só será admitido se o seqüestrado for um traficante;

E a mais importante de todas:

- Todos serão obrigados a participar de alguma atividade voluntária.
(se bem que esta, alguém - a sério - já sugeriu antes de mim)

18.9.05

Rato Magro!

por Carlos Reis em 16 de setembro de 2005

© 2005 MidiaSemMascara.org

Bob Jefferson é um traidor? Talvez seja, mas certamente do PT. E todo traidor do PT tem a minha admiração, traidor ou não. Nem mil artigos como os nossos fizeram tanto pelo Brasil quanto duas ou três horas de Jefferson na TV, no parlamento, nas CPIs. Nunca alguém falou tão mal do PT para uma platéia de milhões de brasileiros! Eu sou grato a Jefferson. Sem ele o PT continuaria a sua carreira de crimes, Lula se reelegeria, Dirceu continuaria ministro, Valério continuaria a transportar dólares para os bolsos petistas, etc., etc., etc.

Como é bom ver o PT se ferrar! Como é bom ver o PT perder o respeito da maioria do povo brasileiro. Como é bom ver o Lula cair nas pesquisas. Como é bom ver dólares nas cuecas petistas. Como é bom ver o Gushiken depondo; o Genoino enfrentando o coronel Lício Maciel e depois enfiando o rabo entre as pernas; o Delúbio drogado ante as câmeras; o Duda suando frio, chorando, tremendo, respondendo na Polícia Federal. O Palloci mentindo na CPI, o Gilberto Carvalho desmentindo que teve tudo a ver com assassinato do Celso Daniel, etc., etc., etc.

Graças ao católico Jefferson, bendito traidor!

Como foi bom ouvi-lo da tribuna da cassação chamar o PT de rato magro, rato magro! Que nunca comeu mel, e quando comeu se lambuzou! Como foi bom ouvi-lo dizer que o Lula é preguiçoso, malandro, que só gosta de viajar de avião. Como foi bom ouvir todas aquelas coisas que nós nos esforçamos, nesses anos todos, sem êxito, para fazer chegar ao conhecimento do povo brasileiro.

Dane-se a traição pela traição! Deixem para o PT a ira do traído! Vejam como ficaram irados! Como se vingaram com discursos e votos! Sintam-se como um petista se sente hoje em dia: que tal?

Eu o cassaria, entretanto, porque foi réu confesso, porque foi partícipe do roubo, porque foi ajudante do esquema corruptor, mas jamais lhe negaria meu agradecimento pelo resultado da ação. Sou pragmático porque a hora é de pragmatismo, de luta; é hora do bom combate e até do mau combate.

Dane-se o dedo no olho, o golpe baixo, a casca de banana! Os petistas que se queixem da traição do Jefferson ao bispo Fidel, ao papa Chávez, ao raio que os parta!

Afinal, o que querem de um político? Que ele diga que o Brasil é um país socialista? Que eles vão acabar com isso? Ora, esperem sentados! Não há nada a esperar dessa classe política ou de qualquer outra classe! Pensamento estratégico é imperdoável em um Igreja, mas fundamental na arena política. Atirem para lá, não para dentro da trincheira! Atirem na Heloisa Helena, graças ao Jefferson!

17.9.05

Nossa!! Quem Diria??? R: Nós!

Post retirado do site http://www.pelalegitimadefesa.org.br/materias/noticias/folha100905.htm

"SEGURANÇA

PM recuperou com bandidos em Santos armamento dado na Campanha do Desarmamento; caso é "isolado", diz governo

PF perde armas entregues pela população
Erico Hiller/Divulgação


DA REPORTAGEM LOCAL

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pelo menos 11 armas entregues pela população na Campanha do Desarmamento foram apreendidas pela Polícia Militar nas mãos de criminosos na cidade de Santos (litoral sul de São Paulo).
As armas foram desviadas da sede da Polícia Federal do município, que abriu um inquérito para investigar o caso.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, chamou ontem o caso de "fato isolado". "Acho que esse fato é isolado e de nenhuma maneira atrapalha a campanha, que é tão bem desenvolvida. Já foram recolhidas mais de 443 mil armas, que estão em total segurança e vêm sendo destruídas", afirmou o secretário, durante o lançamento de um estudo da Unesco sobre mortes por armas de fogo.
As informações sobre o número total de armas desviadas, no entanto, são desencontradas.
Até agora, de acordo com o delegado da PF José Roberto Sagrado da Hora, existe a confirmação de que apenas uma arma doada acabou sendo desviada. Uma pessoa foi indiciada pelo crime e chegou a ficar detida por dez dias, mas já está em liberdade.
O delegado contou que o desvio foi descoberto depois de a Polícia Militar prender um rapaz, no dia 6 de junho, com um revólver que deveria estar apreendido.
" Imediatamente fizemos um levantamento e descobrimos 83 incongruências, falhas administrativas no registro das armas entregues durante a campanha. Então, encaminhamos ofícios à PM e ao Exército informando sobre o fato. Isso não significa que 83 armas foram desviadas", afirmou.
O delegado explicou que, quando uma arma é entregue à PF, ela passa por três setores administrativos, que a registram, antes de ser enviada ao quartel do Exército.
" Entre as 83 falhas, descobrimos armas que não haviam sido registradas em um setor da PF, mas que tinham o registro de entrada no Exército. Por isso, estamos investigando o que realmente aconteceu", afirmou.
Segundo a Polícia Militar, as 11 armas desviadas da Campanha do Desarmamento foram encontradas entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que "comunicou a apreensão das armas ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao Comando Sudeste do Exército e ao Ministério Público".
O delegado da PF, porém, afirmou que não recebeu qualquer tipo de notificação. "O que há confirmado até agora é o desvio de uma arma. É claro que a investigação está em andamento e outros fatos podem acontecer."

Prazo para perícia
O secretário-executivo do Ministério da Justiça explicou que as armas recolhidas na campanha são destruídas, mas há um prazo para que seja feita perícia e montada a logística para a destruição.
Em caso de transporte das armas, há também uma parceria com o Exército. "Estamos intensificando o recolhimento das armas, inclusive das mãos de bandidos", disse Teles Barreto.
Segundo o secretário, para tentar evitar a entrada de armas ilegais, o Brasil vai propor, na próxima reunião de ministros da Justiça do Mercosul, que os países vizinhos adotem campanhas de desarmamento. "Podemos propor até mesmo a proibição de venda nos limites da fronteira."
Além do inquérito, a PF abriu uma sindicância interna para apurar o caso. Suspeita-se que haja o envolvimento de vigilantes terceirizados no desvio. A polícia está analisando todos os registros das armas entregues em Santos.
Para o representante da Unesco no Brasil, Jorge Werthein, que participou da divulgação da pesquisa, o desvio é "estatisticamente insignificante". "Numa campanha em que se retira 430 mil armas, haver um caso de 80 é estatisticamente "insignificante."

Lula Vota Não! =D




AS ARMAS DO PRESIDENTE

Paulo Liebert/AE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é dono de dois revólveres. As armas foram adquiridas quando ele ainda era líder sindical e foi avisado de que corria o risco de sofrer um atentado. O Palácio do Planalto, para variar, nega a existência dos revólveres. Mas alguns dos amigos mais próximos do presidente, que conhecem o caso, tentam convencê-lo a desfazer-se das armas e entregá-las à campanha do desarmamento, que termina com o plebiscito de 23 de outubro.

3.9.05

Lula e a "istória"



"Tentaram cassá-lo duas vezes, tentaram dar golpe de estado, tentaram matá-lo, inclusive. E Juscelino nunca perdeu a paciência"

Lula, comparando-se a Juscelino Kubitschek, durante a inauguração do aeroporto de Uberlândia/MG.

Além de porca e oportunista, tal comparação é burra. JK nunca sofreu qualquer espécie de atentado contra sua vida.
Mas vindo de onde veio, o que mais poderíamos esperar? Já começo a imaginar as próximas teorias históricas do Sr. Molusco:

"A epidemia de Down se iniciou na Mongólia" (Lula, discursando na OMS/ONU)
"Isso nunca aconteceu desde a fundação da Igreja pelo Papa" (Lula, em audiência no Vaticano)
"Saúdo a bravura dos esquimós que ajudam na exploração da Antartica" (Lula, discursando durante inauguração de fábrica de cerveja)

31.8.05

Brasília

(Hebert Vianna)

Quartos de hotel são iguais
Dias são iguais
Os aviões são iguais
Meninas iguais
Não há muito o que falar sobre o dia
Não há do que reclamar
Tudo caminha
E as horas passam devagar
Num ônibus de linha
Passos no corredor, alguém se aproxima

E uma voz estranha diz: "Bom Dia"

Posso pedir os jornais
Pedir o jantar
Ligar pra tantos ramais
Ninguém pra falar
Sobre o vermelho que abre este dia
Tudo está no lugar em que não devia
O mundo sai pra trabalhar
Enquanto eu abro a água fira
Um estranho no espelho
Alguém se aproxima

24.8.05

Vem aí...

A VIDA DE CLAYTON

a novela do aerolitos

ilustrações de Loma Passetto

23.8.05

Do cartório

"Temos inúmeras urnas de lona, no total de 50"
cartorário de cidade distante um pouco confuso sobre os conceitos de quantidade de urnas disponíveis em sua zona eleitoral.

"Vocês me convovaram pra ser mesário no REVERENDO"
Eleitor com vocação religiosa convocado para trabalhar como mesário.

"Não posso trabalhar como mesária, já que estou amamentando meu filho!"
Eleitora convocada para trabalhos eleitorais, se referindo a seu filho de 6 anos de idade.

22.8.05

Certas questões



Algumas vezes tenho a impressão de que ser obrigado a ter uma opinião sobre tudo. São tantas bandeiras, tantas teses, tantos grupos políticos gritando e doutrinando que não me parece ser socialmente aceito não ter uma posição definida sobre determinados temas.

Podem me chamar de alienado, mas eu não consigo, hoje em dia, tomar uma posição sobre a questão das drogas, por exemplo. Quando era mais novo, passei pelos extremos, infuenciado talvez pela gritaria dos engajados pró ou contra legalização. Já fui radicalmente favoravel à legalização e, do dia pra noite, passei para a banda contrária. Hoje eu observo essa disputa sem muitas palavras, já que a legalização acabaria sim com o problema do tráfico, mas seria uma chancela oficial que seria compreendida como incentivo ao uso de substâncias q são perigosas, especialmente para pessoas que não sabem lidar consigo mesmas. (e quem sabe?)

A mesma coisa em relação ao aborto. Por ter defendido os dois lados no debate, vejo apenas que ambos tem parte da razão e que, justamente por isso, a razão nessa discussão jamais será encontrada, já que esse é literalmente um tema de vida ou morte.

Mas de qualquer forma, os envolvidos nesses debates (e em tantos outros, só estou dando um exemplo) parecem mais preocupados em gritar palavras de ordem do q em fazer o que se faz em um debate, ou seja, debater... E o povão escolhe um lado como escolhe um time de futebol ou uma escola de samba. É a emoção determinando posições éticas e políticas que deveriam ser racionais antes de tudo. É a característica de um povo que elege seus governantes baseado no binômio esperança x medo.

Tadinho

"Tadinho, mas pelo menos nasceu, né?"

Comentário feito no velório de uma criança de 06 meses

16.8.05

Poema em Linha Reta

Fernando Pessoa (assinando como Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

13.8.05

Dia dos Pais!

Chegou o dia dos pais! mais uma data comercial que não serve pra muita coisa, no mesmo rol do dia das crianças, dia dos namorados, dia das mães e do recém criado dia do amigo! viva! comemorem!

Seguindo a filosofia do aerolitos, eu já comprei o presente de meu papai... claro... ele vai ganhar um........ anão!!!

:)



Já falamos aqui da utilidade dos anões pras crianças... mas pra que diabos meu pai ia precisar de um deles?
fácil!!!
1- pra carregar sua mala
2- ele serve o café e sua cabeça ainda pode ser usada de apoio pra bandeja
3- ele pode ir no porta malas e ser usado como macaco em caso de pneu furado
4- é um excelente office boy, já que seu problema de altura faz com que ele não pegue fila nos bancos

então lembre-se!
com um anão do seu lado, adeus café gelado!!!

7.8.05

Pergunta que não quer calar 2

Com tanta grana no bolso, pq o tal do Marcos Valério não faz um implante de cabelos?

6.8.05

Querido diário (paf...)

Não, não vou colocar um diário meu aqui no blog!

Até porque, como dissemos quando esse blog foi criado, aqui não é um espaço praqueles posts do tipo "ai, hoje o mi foi comigo no shopping... aaaaaaiii". Por isso eu não transformo isso aqui num diário de viagens. Porém, certas coisas do interiorrr devem ser contadas, para que vocês, amigos que moram em São Paulo, saibam das difrenças que a vida numa cidade menor que a Vila Mariana pode ter!

Por exemplo: fins de semana em Anápolis/GO. Hoje é sábado, 13:45. A cidade não tem muitos atrativos. 60% dos habitantes são evangélicos e 90% daqueles em idade fértil são casados. Os outros 10% são compostos por mães solteiras e seres do tipo.

As baladas tocam músicas originais: axé, pagode e samba. Construiram uma danceteria até que bonitinha na minha rua esse mês. Eu tinha esperança de que seria finalmente uma balada legal pra ir por aqui! Pois bem... dia da inauguração, o que estava escrito numa faixa na porta? Noite da pagodeira, mulher até a meia noite entra grátis. (leia-se: só homens na festa).

Isso sem falar na tal da nobel 24h,um misto de livraria, lanhouse e balada. Nesse lugar eclético, estão a venda livros de Platão e abadás pros shows da cidade (aliás, desde q me mudei pra cá soh teve show do babado novo e do araketu). Não preciso dizer que os frequentadores são péssimos... O gui tem uma história legal desse lugar aprazível!

O que sobra pra fazer aqui? tomar cerveja! essa eh uma vantagem! o preço médio da breja gira em torno de R$2,00 o casco. Dá pra fazer um estrago! O preço mais barato deve ser pq os bares tem q ter um atrativo a mais pra tirar as pessoas de casa ou da igreja...

Outra coisa curiosa... O comércio aqui fecha às 18:00. depois dessa hora, dificilmente se acha algo aberto. Mas, por causa dos cultos religiosos, os salões de beleza ficam abertos até 20:00, 21:00... explico! as evangélicas de algumas igrejas tem que estar lindas e arrumadas pra frequentar o culto... então os salões ficam abertos acompanhando o horário das igrejas.

Resumindo... as noites são uma droga, mas dá pra cortar o cabelo! :)

3.8.05

Culpa in eligendo

"culpa em eleger, em escolher."
In http://paginas.terra.com.br/educacao/gentefina/latinas.htm

A crise política no país é o assunto da vez. Não se fala em outra coisa na mídia e nas ruas. Uma coisa interessante no meio dessa bagunça toda é a blindagem que a mídia criou em volta da figura do presidente da república. Nem por um minuto alguém cogita a hipótese de envolver o presidente Lula nos escândalos que jogam lama na imagem e nas instituições do país

Blindagem interessante. Um dos princípios que sustentam a teoria da responsabilidade no direito é a chamada culpa in eligendo, que consiste na responsabilização do contratante por seus subordinados. "pois mesmo que não haja culpa de sua parte, responderá, solidaria e objetivamente, pelos atos lesivos por eles (seus escolhidos) praticados" Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil Brasileiro, 3° volume.

Para os olhos da nossa mídia festiva, essa regra singela, apesar de vigorar perante pequenos comerciantes, multinacionais e até mesmo órgãos e entidades estatais, não atinge a sacrossanta figura presidencial. Lula é puro, mesmo sendo o responsável direto pela chegada ao poder dos homens que geriam o maior esquema de corrupção já visto no país. É o homem honesto que abriu a porta da administração pública aos corruptos. Não deveria ser responsabilizado ao menos por isso? O presidente, antes de mais nada, não deveria zelar pelas instituições, pela coisa pública?

Já está mais do que na hora do presidente receber sua fatura pela participação nos escândalos atuais.

17.6.05

Premiação

Reportagem retirada do site www.folha.com.br




PFL abre votação do Sétimo Troféu Berzoini de Crueldade
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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O PFL já abriu a votação para a escolha do vencedor do Sétimo Troféu Berzoini de Crueldade. O partido de oposição ao governo disponibiliza em seu site a lista de candidatos a levar o troféu que representa uma crítica às ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os indicados desta edição são o ministro da Cultura, Gilberto Gil, por ter gastado R$ 10 milhões do orçamento da pasta na decoração do seu gabinete, de acordo com o partido; o ministro da Saúde, Humberto Costa, por ter, segundo o PFL, estabelecido a "loteria da morte" na questão dos leitos das UTIs.

Também foram indicados o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, devido aos aumentos consecutivos da taxa básica de juros, e o ministro Luiz Dulci, da Secretaria Geral da Presidência da República, por patrocinar o encontro de gays e lésbicas de Manaus com os recursos do Fundo de Combate à Fome e Erradicação da Pobreza.

O PFL também colocou como concorrente o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, por causa das mortes de 21 índios.

O Troféu Berzoini de crueldade foi criado há mais de um ano e tem periodicidade trimestral. O seu nome é uma falsa homenagem ao ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, que no período em que ocupou a Previdência Social estabeleceu o corte dos benefícios para os segurados do INSS com mais de 90 anos, com o objetivo de fazer um recadastramento destes aposentados e pensionistas.

Autor da idéia de instituir o prêmio, o senador José Jorge (PFL-PE), afirmou que o Troféu será concedido até o dia 31 de dezembro de 2006.

Os vencedores do troféu terão seus nomes inscritos no Livro do Tombo que conterá também documentos sobre os fatos que justificaram as indicações ao "prêmio". Ao final do prazo, o Livro do Tombo será doado para arquivo público, com a finalidade de retratar a era de "crueldade petista".

6.4.05

Adeus ao Papa João Paulo II

Texto retirado do site www.midiasemmascara.org

"É com lágrimas nos olhos e tristeza no coração que escrevo este artigo, pois o papa João Paulo II acaba de falecer. Quem é católico como eu, e compreende a importância do papa, não apenas como referencial de vida mas como sucessor de São Pedro e vigário de Cristo na Terra, deve estar sentindo a mesma coisa. Até os cristãos de outras denominações, seguidores de outras religiões e mesmo aqueles que, infelizmente, não seguem nenhuma religião, têm motivos para estar pesarosos, pois a benigna influência do Santo Padre se estendeu para além do mundo católico.

Karol Jozef Woijtyla nasceu no dia 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, sul da Polônia. O futuro papa viu seu país ser invadido pelo exército nazista, fato que deu início à Segunda Guerra Mundial. Poucos anos depois viu os nazistas serem derrotados apenas para serem substituídos pelo exército soviético, que impôs um regime comunista ao país.

Atleta e ator em sua juventude, João Paulo II entrou em um seminário clandestino na cidade de Cracóvia em 1942, sendo ordenado padre em 1946. Em 1948 conclui o doutorado em teologia e dez anos depois foi sagrado bispo. Participou ativamente do Concílio Vaticano II (1962-1965) e pouco tempo depois, em 1967 foi nomeado cardeal pelo papa Paulo VI. Por fim, foi eleito papa pelo Colégio de Cardeis no dia 16 de outubro de 1978, após o breve papado de João Paulo I.

Poucos dias depois de se tornar papa, João Paulo II enviou uma mensagem para seu país natal, a Polônia: “Quero muito estar com vocês no 900º aniversário do martírio de São Estanislau” (padroeiro da Polônia). No ano seguinte, quando chegou a data, Sua Santidade cumpriu a sua promessa e visitou os poloneses. Multidões de mais de um milhão de pessoas se aglomeraram para ver o papa, que aproveitou para mandar uma mensagem não só para seus compatriotas, mas para todos aqueles que viviam sob a Cortina de Ferro: “Não é preciso ter medo, as fronteiras têm que ser abertas”. Um ano depois o Solidariedade era fundado. Finalmente, em 1989, ocorreram as primeiras eleições livres desde a implantação do comunismo. Das 262 cadeiras do Senado, 261 ficaram com o Solidariedade. Dois meses depois, o regime comunista caiu na Polônia e nos meses seguintes a Cortina de Ferro veio abaixo.

Sua oposição combativa ao comunismo quase lhe custou a vida. No dia 13 de maio de 1981, João Paulo II sofreu um atentado em plena Praça de São Pedro que quase o matou. Recentemente foi revelado que o turco Mehmet Ali Agca foi contratado para assassiná-lo pelo serviço secreto búlgaro, que por sua vez havia recebido tal ordem diretamente da União Soviética.

Além de enfrentar os regimes comunistas então estabelecidos no mundo, Sua Santidade também teve que lutar contra doutrinas inspiradas no comunismo que se imiscuíam dentro da própria Igreja Católica, debaixo do rótulo de “Teologia da Libertação”. Já em 1979 o papa declarou que “a Teologia da Libertação é uma teoria falsa”. Nos anos seguintes adotou uma forte posição contra o segmento do clero adepto de tal posição e conseguiu diminuir consideravelmente a influência deles.

Frente ao relativismo e niilismo do mundo moderno, Sua Santidade reafirmou várias vezes a validade dos ensinamentos cristãos. João Paulo II criticou várias vezes o que denominou “cultura da morte” do mundo moderno, que prega o aborto e a eutanásia. É importante lembrar que, além de meras palavras, a vida do Santo Padre foi um grande testemunho contra essa cultura da morte. Além disso, o papa reafirmou várias vezes a santidade do casamento, atacando as propostas de legalização do casamento entre homossexuais.

João Paulo II foi o papa que mais viajou, o que lhe valeu a alcunha de “o papa peregrino”. Ao Brasil veio três vezes, em 1980, 1991 e 1997. Foi também à África e visitou Jerusalém. Em 1983 tornou-se o primeiro papa a visitar uma sinagoga.

O pontificado de João Paulo II foi o terceiro maior de toda a história e certamente ainda causará grande influência não apenas na Igreja Católica, mas no mundo inteiro. Durante os últimos 26 anos o Santo Padre foi um farol para aqueles que têm fé, um porto seguro para os homens de bem e um grande condutor da barca de São Pedro.

Segundo o cardeal Camillo Ruini, o papa, o servo dos servos de Deus, enfrentou a prova mais difícil de sua vida com serenidade e abandono, confiando nas mãos de Deus. Serenidade que com certeza surge da esperança, esperança nas promessas de Cristo: “Em verdade, eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23, 43), e nas palavras de São Paulo, “pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. (Fil. 1,21).

Que o exemplo que o papa nos deu com sua vida e morte continue a inspirar multidões. E que Deus acolha em Seu seio o servo dos seus servos."

Sarau Paraíso III

O retorno!

Depois da máquina do Tales, dos poemas do Plínio, dos milhares de texto do Veríssimo e das músicas bregas dos anos 80, chegou a vez de você mostrar a sua arte, ou a arte de outrem. Ou mostrar o que não é arte.

Afinal, o que é arte?

Propomos a responder essa questão, mas não de forma teórica. Vamos respondê-la na PRÁTICA! Neste domingo (um dia da semana bem agitado!!!)!!!!

Pedimos que traga uma foto para colocar no nosso mural para termos recordação de todos os freaks (artista é meio louco mesmo!) que passaram por lá! Bom, já que é pra trazer uma foto, pode levar na bagagem desenhos, pinturas e poesias. Tudo vai para o mural!!!

Mestre de Cerimônia:

Mc Serginho (e lacraia)! Afe..... Brincadeira!
Mc Mister Gordo

O lugar, o dia etc.:
10 de abril, Domingo
Das 15h às 18h30

Rua Abílio Soares, 145 - Salão de Festa (próximo à estação Paraíso)

Custo: DE GRAÇA!!!!! mas aceitamos contribuições voluntárias para pagar o salão!

Fotos da 1ª Edição:



Inscrições e Confirmações:

Você pode confirmar sua presença ou se inscrever para apresentar com o próprio Gordo, no telefone: 8391-0227, ou via e-mail: jucomics@ig.com.br ou solucio@uol.com.br!!!!

1.4.05

Divagação sobre as ilhas

Carlos Drummond de Andrade

Quando me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a fumaça e a graxa do porto. Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu habitante) ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto dos ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta é a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização.

De há muito sonho esta ilha, se é que não a sonhei sempre. Se é que a não sonhamos sempre, inclusive os mais agudos participantes. Objetais-me: “Como podemos amar as ilhas, se buscamos o centro mesmo da ação?” Engajados, vosso engajamento é a vossa ilha, dissimulada e transportável. Por onde fordes, ela irá convosco. Significa a evasão daquilo para que toda alma necessariamente tende, ou seja, a gratuidade dos gestos naturais, o cultivo das formas espontâneas, o gosto de ser um com os bichos, as espécies vegetais, os fenômenos atmosféricos. Substitui, sem anular. Que miragens vê o iluminado no fundo de sua iluminação?... Supõe-se político, e é um visionário. Abomina o espírito de fantasia, sendo dos que mais o possuem. Nessa ilha tão irreal, ao cabo, como as da literatura, ele constrói a sua cidade de ouro, e nela reside por efeito da imaginação, administra-a, e até mesmo a tiraniza. Seu mito vale o da liberdade nas ilhas. E, contentor do mundo burguês, que outra coisa faz senão aplicar a técnica do sonho, com que os sensíveis dentre os burgueses que se acomodam à realidade, elidindo-a?

A ilha que traço agora a lápis neste papel é materialmente uma ilha, e orgulha-se de sê-lo. Pode ser abordada. Não pode ser convertida em continente. Emerge do pélago com a graça de uma flor criada para produzir-se sobre a água. Marca assim o seu isolamento, e como não tem bocas de fogo nem expedientes astuciosos para rechaçar o estrangeiro, sucede que este isolamento não é inumano. Inumano seria desejar, aqui, dos morros litorâneos, um cataclismo que sovertesse tão amena, repousante, discreta e digna forma natural, inventada para as necessidades de ser no momento exato em que se farta de seus espelhos, amigos como inimigos.

E por que nos seduz a ilha? As composições de sombra e luz, o esmalte da relva, a cristalinidade dos regatos — tudo isso existe fora das ilhas, não é privilégio dela. A mesma solidão existe, com diferentes pressões, nos mais diversos locais, inclusive os de população densa, em terra firme e longa. Resta ainda o argumento da felicidade — “aqui eu não sou feliz”, declara o poeta, para enaltecer, pelo contraste, a sua Pasárgada: mas será que se procura realmente nas ilhas uma ocasião de ser feliz, ou um modo de sê-lo? E só se alcançaria tal mercê, de índole extremamente subjetiva, no regaço de uma ilha, e não igualmente em terra comum?

Quando penso em comprar uma ilha, nenhuma dessas excelências me seduz mais que as outras, nem todas juntas constituem a razão de meu desejo. Sou pouco afeiçoado à natureza, que em mim se reduz quase que a uma paisagem moral, íntima, em dois ou três tons, só que latejante em todas as partículas. A solidão, carrego-a no bolso, e nunca me faltou menos do que quando, por obrigações de ofício, me debruçava incessantemente sobre a vida dos outros. E felicidade não é em rigor o que eu procuro. Não. Procuro uma ilha, como já procurei uma noiva.

A ilha me satisfaz por ser uma porção curta de terra (falo de ilhas individuais, não me tentam aventuras marajoaras), um resumo prático, substantivo, dos estirões deste vasto mundo, sem os inconvenientes dele, e com a vantagem de ser quase ficção sem deixar de constituir uma realidade. A casa de campo é diferente. A continuidade do solo torna-a um pobre complemento dessas propriedades individuais ou coletivas, públicas ou particulares, em que todo o desgosto, toda a execrabilidade, toda a mesquinhez da coisa possuída, taxada, fiscalizada, trafegada, beneficiada, herdada, conspurcada, se nos apresenta antes que a vista repare em qualquer de seus eventuais encantos. A casa junto ao mar, que já foi razoável delícia, passou a ser um pecado, depois que se desinventou a relação entre homem, paisagem e moradia. Tudo forma uma cidade só, torpe e triste, mais triste talvez que torpe. O progresso técnico teve isto de retrógrado: esqueceu-se completamente do fim a que se propusera, ou devia ter-se proposto. Acabou com qualquer veleidade de amar a vida, que ele tornou muito confortável, mas invisível. Fez-se numa escala de massas, esquecendo-se do indivíduo, e nenhuma central elétrica de milhões de kw será capaz de produzir aquilo de que precisamente cada um de nós carece na cidade excessivamente iluminada: uma certa penumbra. O progresso nos dá tanta coisa, que não nos sobra nada nem para pedir nem para desejar nem para jogar fora. Tudo é inútil e atravancador. A ilha sugere uma negação disto.

A ilha deve ser o quantum satis selvagem, sem bichos superiores à força e ao medo do homem. Mas precisa ter bichos, principalmente os de plumagem gloriosa, com alguns exemplares mais meigos. As cores do cinema enjoam-nos do colorido, e só uma cura de autenticidade nos reconciliará com os nossos olhos doentes. Já que não há mais vestidos de cores puras e naturais (de que má pintura moderna se vestem as mulheres do nosso tempo?), peçamos a araras e periquitos, e a algum suave pássaro de colo mimoso, que nos propiciem as sensações delicadas de uma vista voluptuosa, minudente e repousada.

Para esta ilha sóbria não se levará bíblia nem se carregarão discos. Algum amigo que saiba contar histórias está naturalmente convidado. Bem como alguma amiga de voz doce ou quente, que não abuse muito dessa prenda. Haverá pedras à mão — cascalho miúdo — que se possa lançar ao céu, a título de advertência, quando demasiada arte puser em perigo o ruminar bucólico da ilha. Não vejo inconveniente na entrada sub-reptícia de jornais. Servem para embrulho, e nas costas do noticiário político ou esportivos há sempre um anúncio de filme em reprise, invocativo, ou qualquer vaga menção a algum vago evento que, por obscuro mecanismo, desperte em nós fundas e gratas emoções retrospectivas. Nossa vida interior tende à inércia. E bem-vinda é a provocação que lhe avive a sensibilidade, impelindo-a aos devaneios que formam uma crônica particular do homem, passada muitas vezes dentro dele, somente, mas compensando em variedade ou em profundeza o medíocre da vida social.

Serão admitidos poetas? Em que número? Se foram proscritos das repúblicas ideais e das outras, pareceria cruel bani-los também da ilha de recreio. Contudo, devem comportar-se como se poetas não fossem: pondo de lado os tiques profissionais, o tecnicismo, a excessiva preocupação literária, o misto de esteticismo e frialdade que costuma necrosar os artistas. Sejam homens razoáveis, carentes, humildes, inclinados à pesca e à corrida a pé, saibam fazer alguma coisa simples para o estômago, no fogão improvisado. Não levem para a ilha os problemas de hegemonia e ciúme.

*

Por aí se observa que a ilha mais paradisíaca pede regulamentação e que os perigos da convivência urbana estão presentes. Tanto melhor, porque não se quer uma ilha perfeita, senão um modesto território banhado de água por todos os lados e onde não seja obrigatório salvar o mundo.

A idéia de fuga tem sido alvo de crítica severa e indiscriminada nos últimos anos, como se fosse ignominioso, por exemplo, fugir de um perigo, de um sofrimento, de uma caceteação. Como se devesse o homem consumir-se numa fogueira perene, sem carinho para com as partes cândidas ou pueris dele mesmo, que cumpre preservar principalmente em vista de uma possível felicidade coletivista no futuro. Se se trata de harmonizar o homem com o mundo, não se vê porque essa harmonia só será obtida através do extermínio generalizado e da autopunição dos melhores. Pois afinal, o que se recomenda aos homens é apenas isto: “Sejam infelizes, aborreçam o mais possível aos seus semelhantes, recusem-se a qualquer comiseração, façam do ódio um motor político. Assim atingirão o amor.” Obtida a esse preço a cidade futura, nela já não haveria o que amar.

Chega-se a um ponto em que convém fugir menos da malignidade dos homens do que da sua bondade incandescente. Por bondade abstrata nos tornamos atrozes. E o pensamento de salvar o mundo é dos que acarretam as mais copiosas — e inúteis — carnificinas.

Estas reflexões descosidas procuram apenas recordar que há motivos para ir às ilhas, quando menos para não participar de crimes e equívocos mentais generalizados. São motivos éticos, tão respeitáveis quanto os que impelem à ação o temperamento sôfrego. A ilha é meditação despojada, renúncia ao desejo de influir e de atrair. Por ser muitas vezes uma desilusão, paga-se relativamente caro. Mas todo o peso dos ataques desfechados contra o pequeno Robinson moderno, que se alongou das rixas miúdas, significa tão-somente que ele tinha razão em não contribuir para agravá-las. Em geral, não se pedem companheiros, mas cúmplices. E este é o risco da convivência ideológica. Por outro lado, há um certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer.

A ilha é, afinal de contas, o refúgio último da liberdade, que em toda parte se busca destruir. Amemos a ilha.

16.3.05

Princípios

O PT por um estado livre de qualquer princípio.

"Não podemos retroceder anos de luta. Trabalharemos para a manutenção do Estado laico, livre de princípios pessoais, sejam eles religiosos, morais ou de qualquer outra espécie", disse ela.

Iara Bernardi, deputada federal do PT-SP

13.3.05

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação
Não uso o coração

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa

5.3.05

Destra X Sinistra

DESTRA x SINISTRA OU A DOUTRINAÇÃO GRAMSCIANA DE NORBERTO BOBBIO
09/03/2001

Imagine você uma sala de jovens recém ingressados no curso superior, qualquer deles, e que um desses professores-doutrinadores tenha feito a eles a encomenda da leitura do livro do Bobbio ESQUERDA E DIREITA: RAZÕES E SIGNIFICADOS DE UMA DISTINÇÃO POLÍTICA (Ed. UNESP, 1995). Pode apostar que a sala inteira terá se convertido instantaneamente ao comunismo (ou socialismo, o que dá na mesma). Isso porque ele mente (uso conscientemente essa palavra) ao afirmar que a distinção entre esquerda e direita dá-se em alguém ser a favor ou contra “mais igualdade”. Quem, em são juízo, seria a favor da desigualdade? Aí você terá mais uma leva de neo-eleitores do PT e admiradores do MST.

Digo que mente porque um homem de sua erudição não pode ignorar o absurdo dessa afirmação. Então tenho que admitir que ele a fez por motivos pragmáticos, de propaganda política. Tanto é assim que no capítulo do final do livro (ESTRELA POLAR, mais retórica propagandista) ele dá o testemunho de como se tornou de esquerda. Afirma ele (pag.125): “A razão fundamental pela qual em algumas épocas da minha vida tive algum interesse pela política ou, com outras palavras, senti, senão o dever, palavra ambiciosa demais, ao menos a exigência de me ocupar da política e algumas vezes, embora bem raramente, de desenvolver atividade política, sempre foi o desconforto diante do espetáculo das enormes desigualdades, tão desproporcionais quanto injustificadas, entre ricos e pobres, entre quem está em cima e quem está em baixo na escala social, entre quem tem poder, vale dizer, capacidade de determinar o comportamento dos outros, seja na esfera econômica, seja na esfera política e ideológica, e quem não o tem. Desigualdades particularmente visíveis e – fortalecendo-se pouco a pouco a consciência moral com o passar dos anos e o trágico evolver dos acontecimentos – conscientemente vividas por quem, como eu, nascera e fora educado numa família burguesa, na qual as diferenças de classe eram ainda mais marcantes”. Bingo.

Pura retórica propagandista. Por que mentira? Porque esquece de dizer que as desigualdades não são geradas na peculiaridade das economias capitalistas, que as desigualdades não foram abolidas – e sim acentuadas – nas experiências socialistas e que as economias de mercado são o único “locus” onde, não obstante as desigualdades, verifica-se a redução da pobreza, a igualdade objetiva de oportunidades e o enriquecimento relativo geral em comparação com qualquer outra experiência histórica.

Mente de forma mais suja porque abre o capítulo usando a frase retórica de Cesare Beccaria (Do Delito e das Penas): que a propriedade é “o terrível direito”. E afirma, sem maior cerimônia, que a propriedade privada é obstáculo à igualdade entre os homens.

Um jovem desinformado (como é a regra) e sonhador já terá caído da armadilha e levará muitos anos para se livrar do veneno inoculado na sua alma, se conseguir.

E arremata mais à frente: “A luta pela abolição da propriedade individual, pela coletivização, ainda que não integral, dos meios de produção, sempre foi, para a esquerda, uma luta pela igualdade, pela remoção do principal obstáculo para a realização de uma sociedade de igual”. A obra de conversão terá sido concluída.

A coletivização é que impõe um forma aristocrática de condução da sociedade, pois a junção do poder político com o poder econômico (tão brilhantemente apresentado pelo Prof. Olavo de Carvalho) é que gera as condições objetivas para a mais hedionda forma de tirania, as tais “democracias populares” que ainda hoje vigem em Cuba e na China.

Eu me pergunto como neutralizar essa forma de veneno da alma. Não sei. Acho que aqueles que, de alguma forma, escaparam do torpor nefando da propaganda comunista, têm a obrigação de formar os jovens, dentro da sua esfera de ação pessoal.

De minha parte, começo chamando quem mente de mentiroso.

texto retirado de www.nivaldocordeiro.org

1.3.05

Nunca pode ser

Outro poema de minha autoria... espero q vocês gostem!


fala, não pensa
se pensa, não faz
ou se faz, não assume
se acostume

costume, forma de viver
diagramas, forma de amar
esquemas ilusórios
estratégias infalíveis
plástico, cinza, cimento

o que é leve e o que pesa?
o que será que ela quis dizer?
palavras que não se confirmam
conforme o que pode ser

só resta o que parece ser
só resta o que parece ser
tanto faz
o que é verdade?
tanto quanto lhe parece

verdade é o que me faz bem
aquilo que pode ser visto
que pode ser controlado
ou ao menos compreendido

ver tudo nunca pode ser
ser tudo o que você quer ser
ter tudo o que se pode ter
sem hora para acabar

25.2.05

You and Whose Army?




Está ai uma das melhores músicas de todas na minha opinião, que vale muito!

You and Whose Army? (Radiohead)

Come on, Come on
You think you drive me crazy, well
Come on, Come on
You and whose army
You and your cronies
Come on, Come on
Holy Roman empire
Come on if you think
Come on if you think
You can take us on
You can take us on


You and whose army
You and your cronies

You forget so easy

We rise tonight
We ride tonight
Ghost horses x2
We rise tonight
We ride tonight

Bolão Aerolitos



Quanto tempo vai durar o casamento de Ronaldinho com a Daniela Cicarelli? Façam suas apostas!!!

24.2.05

Mudanças

Leitores do Aerolitos

Como vocês podem perceber, nosso blog passou por algumas mudanças.

A partir de agora, vcs podem postar comentários aqui como em um blog normal, sem precisar de cadastro ou de posts anônimos. Simplesmente cliquem em "other" qdo forem comentar, escrevam seus nomes e enviem!

Além disso, agora ficou mais fácil pra divulgar o que escrevemos. Se vocês acharem algum de nossos posts interessante, cliquem no envelope branco ao lado do link para comentários e enviem os posts para seus amigos! Ajudem a divulgar o aerolitos, afinal, este é o melhor blog da internet e não deve ficar restrito a uns poucos sortudos!

19.2.05

Pérolas do Lula



Lula Sutil (como uma revoada de mamutes..)

"Estou com uma dor no pé, mas não posso nem mancar, para a imprensa não
dizer que estou mancando porque estou num encontro com os companheiros
portadores de deficiência".
Encontro com atletas paraolímpicos, em dezembro de 2003.
Fonte: Unifolha de Campo Grande, 02/12/1002 e Tribuna
da Imprensa, 04/12/2003.

Lula Sensível

"Estou vendo aqui companheiros portadores de deficiência física.
Estou vendo o Arnaldo Godoy sentado, tentando me olhar, mas ele não pode
me olhar porque ele é cego. Estou aqui à tua esquerda, viu, Arnaldo!
Agora, você está olhando pra mim... "
Fonte: Site da Radiobras, 27/06/2003.

Mais pérolas "Lulianas" em breve, amiguinhos!

10.2.05

Defina sua forma

A gente engorda...



Emagrece



Engorda outra vez......



Cansou da sanfona? Defina já sua forma do jeito mais fácil e gostoso:


5.2.05

Totalitarismo???

Pois é, isso que da votar no PT, olha só o que estão tentando fazer com a gente, primeiro tentam controlar nossos jornalistas, depois nosso cinema e agora querem controlar as pesquisas do IBGE.............espero que todo petista esteja satisfeito com isso, pois é culpa de vocês!

2.2.05

Índios



"(...) e os índios não nascem em árvores"

Chaves, respondendo ao Prof. Girafalles sobre o descobrimento da américa.

26.1.05

Sobre o Cazuza

Amigos do aerolitos

Eu ia dar minha opinião sobre a discussão causada pelo post do dia 17/01 sobre o Cazuza nos comentários do blog, porém o que eu escreví ficou um pouco grande, logo vou postar por aqui mesmo. Isso é até bom, já que dá pra ampliar um pouco mais o debate. Abraços!


Na minha opinião, o problema não está no cazuza e nem na vida que ele levava (isso era problema dele), mas sim no que ele representa. como é sabido, a cultura é transmitida por meio de símbolos, ou seja, sinais que tem um significado além deles mesmos. quando vemos o logo da coca-cola por exemplo, vêm a nossa memória, por uma série de motivos, as idéias de sede, refrescância, e todos os outros motivos que nos fazem beber uma coca-cola.

O Cazuza também é um símbolo... o que assusta são as coisas contidas nesse símbolo e a idéia de consumo ligada a ele. o filme tenta vender a imagem de um contestador de costumes, de um homem que tinha seu valor ligado não a arte que fazia, mas sim às suas idéias, tratadas por revolucionárias, que poderiam transformar o mundo em que vivemos.

E certamente elas são isso tudo... agora, o problema é a idéia da transformação pela transformação, a idéia de que afirmar seus ideais é sempre positivo, sendo eles quais forem. a juventude agora adota um guevara, por exemplo, dizendo que ele lutou. mas normalmente não pergunta pelo que ele lutou. se perguntasse, certamente não usaria camisetas com sua foto!

Com o cazuza acontece a mesma coisa... como integrante do mundo pop, ele era um símbolo (até o papa é pop, como disse uma certa banda há um certo tempo atrás, numa das ironias musicais menos compreendidas da história da música brasileira) e como símbolo, a imagem dele transcende, vende outros comportamentos, outras necessidades que estão, necessáriamente, subentendidas. O que deve ser questionado, e essa foi a intenção do aerolitos ao publicar o e-mail sobre o cazuza, foi causar esse questionamento do cazuza como símbolo e, principalmente, do que tem por trás desse símbolo...

Mudar por mudar, usar o inconformismo das pessoas com suas próprias vidas para erguer "estranhas catedrais" é o que assusta. no fim das contas, trata-se da criação de um moto-contínuo social (!?), de grande exército de "rebeldes sem causa" prontos pra mudar o mundo, mesmo sem saber o que precisa ser mudado; prontos pra lutar, tanto faz o motivo da luta. um grande exército de marionetes.

tráfico de drogas? promiscuidade? um cara que só subiu por ter um pai influente? isso é revolucionário? isso é contestador? por essas e outras que nosso blog diz para quem quiser ler: quando a revolução é mainstream, toda mudança é reacionária!

abraços para todos!

Alexandre

Texto retirado do site www.midiasemmascara.org

O jornalista Jerônimo Teixeira assina o artigo "Gay, nem que seja à força", na Veja desta semana. Diz ele que "historiadores sugerem a homossexualidade de personagens históricos, muitas vezes sem indícios consistentes". Um quadro, à página 79, pretende resumir as informações científicas para se dizer "quais personagens históricos foram ou não gays". Sob a categoria dos "Sem Dúvida", com alegadas "evidência históricas que comprovam" sua homossexualidade, aparece Alexandre, o Grande. Do lado esquerdo, o texto:

"O filme Alexandre, de Oliver Stone, causou certa polêmica por mostrar as relações homossexuais do guerreiro macedônio. Em sua época, porém, esse era um comportamento tolerado e aceitável. Na Grécia daquele período, o relacionamento entre um homem mais velho e um jovem podia ter até um caráter pedagógico..."

O jornalista somente ecoa o que Oliver Stone teria dito à Playboy americana:

"'Alexandre viveu em uma época mais honesta', diz o controverso cineasta... para a próxima edição da revista Playboy. “Nós tratamos da sua bissexualidade. Isso pode ser ofensivo para algumas pessoas, mas a sexualidade à época era diferente. Moralidade pré-cristã. Garotos ficavam com garotos quando queriam'".

Tanto a Veja como o diretor aplicam ao caso particular de Alexandre o que era um comportamento realmente generalizado à época. Apresentam alguma base "científica" para fazê-lo? Nenhuma.

Em outra matéria, a revista, exigindo o que não oferece, reprova a enciclopédia eletrônica Wikipedia no quesito rigor, contrastando-a à Encyclopaedia Britannica, de inegável credibilidade. A mesma Britannica que publica a coleção dos Great Books, cujo volume 14 da edição de 1971 traz Plutarch's Lives (ou "Vidas Paralelas", de Plutarco), o clássico com a biografia de grandes líderes, entre as quais a do próprio Alexandre. Traduzo um trecho da biografia do líder macedônio:

"Quando Filoxeno, seu tenente na região costeira, escreveu-lhe para saber se ele compraria dois jovens rapazes de grande beleza, que Teodoro, um tarentino, tinha para vender, ele se sentiu tão ofendido que passou a questionar freqüentemente de seus amigos que infâmia Filomeno teria observado nele para se atrever a fazer uma oferta tão injuriosa. E imediatamente escreveu-lhe uma carta muito veemente dizendo que Teodoro e sua mercadoria fossem, juntamente com toda a sua freguesia, à ruína. Tampouco foi menos severo com Agnon, que mandou avisar que lhe compraria um jovem coríntio de nome Cróbilo, de presente".

Temos então duas versões da vida sexual de Alexandre para escolher. Qual seria a mais confiável: a dos profissionais da mídia e do entretenimento ou a do clássico de Plutarco?

História ou cultura pop? Que dúvida cruel!

17.1.05

Cazuza




Recebi esse depoimento por e-mail...

"Fui ver o filme "Cazuza" há alguns dias, e me deparei com uma coisa estarrecedora.
As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?
Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é ,no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos.
A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras.
O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora.
Temos vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou que tenha algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro ao admitir que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso.
Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizado com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por ver muitos adolescentes assistindo o filme. Será preciso muita conversa para que eles não comecem a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas são certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada?
Será que ser correto não dá ibope, não rende bilheteria?
Como no comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi conseqüência da educação errônea a que foi submetido.
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário?
Lembre-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixe seus filhos a revelia para que não precisem se arrepender mais tarde.
A principal função dos pais é educar.
Não se preocupe em ser amigo de seus filhos.
Eduque-o e mais tarde ele verá que você foi a pessoa que mais o amou e foi, é e sempre será o seu melhor amigo, porque amigo não diz SIM sempre..."

16.1.05

Empesteado...



Neste exato momento, estou no meu quarto com a porta fechada... lá fora, um cheiro horrível de camarão invade minha casa. Como alguém consegue comer algo que cheira tão mal e tem a aparência de uma barata???

13.1.05

Homenagem






Depois de dias fora da minha querida cidade, resolvi postar aqui uma homenagem a ela.

HINO DE SÃO PAULO


Paulista, pára um só instante
Dos teus quatro séculos ante
A tua terra sem fronteiras,
O teu São Paulo das bandeiras.
Deixa atrás o presente:
Olha o passado a frente!
Vem com Martim Afonso a São Vicente!
Galga a Serra do mar! Além lá no alto,
Bartira sonha sossegadamente
Na sua rede virgem do planalto,
Espreita-a entre a folhagem de esmeralda;
Beija-lhe a cruz de estrelas da grinalda;
Agora, escuta! Aí vem moendo o cascalho,
Bota-de-nove-léguas, João Ramalho.
Serra acima, dos baixos da restinga,
Vem subindo a roupeta
De Nóbrega e de Anchieta,
Contempla os campos de Piratininga!
Este é o colégio. Adiante está o sertão.
Vai! Segue a entrada! Enfrenta! Avança! Investe!
Norte-Sul-Este-Oeste,
Em "Bandeiras" ou "Monção"
Doma os índios bravios;
Rompe a selva, abre minas, vara rios;
No leito da jazida
acorda a pedraria adormecida;
Retorce os braços rijos.
E tira o ouro dos seus esconderijos.
Bateia, escorre a ganga,
Lavra, planta, povoa!
Depois volta a garoa.
E adivinha através dessa, cortina,
Na tardinha enfeitada de miçanga,
A sagrada colina, ao grito do Ipiranga
Entreabre agora os véus!
Do cafezal, senhor dos horizontes,
Verás fluir, por planos, vales, montes,
Usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!

6.1.05

A garota que não sabia dançar

Mais um poema de minha autoria. Foi escrito no fim de 2003 e, pela primeira vez, é publicado. Espero que vocês gostem!

A garota que não sabia dançar (Rafael Pereira)

Suspensão, suspeição
várias formas de qualificação?
ela não dança, ele não conduz
nada condiz com o roteiro

não havia nada escrito
e ninguém queria ler
não foi nada planejado
também não foi sem querer

salões de festa, saidas de emergência
vários nomes para a mesma situação
ele não dança, ela não se importa
não há mais nada inteiro mesmo

não havia mais nada ali
e nem motivos pra dançar
não há música no rádio
ou orquestra a tocar

SEM VESTIDO E SEM NUDEZ
SEM CERTEZA E SEM TALVEZ
SEM CENSURA E SEM PUDOR
E SEM NADA PRA FALAR

a garota que não sabia dançar
quarenta e sete do segundo tempo
um foguete antes do lançamento
o nono mês de gestação

SEM CENSURA E SEM PUDOR
...E SEM NADA PRA FALAR...

29.12.04

Sandices de comunista

Amigos do aerolitos

Vejam só a mensagem que eu recebí de um comunista no orkut. Depois vou escrever rebatendo as idiotices que essa pobre alma manipulada toma como dogmas para criticar aqueles que acreditam que nenhuma igualdade material vale mais do que a liberdade das pessoas.

"A crença de vocês no liberalismo é algo que tem muito da doença mental do esquizofrênico que vê e ouve vozes, achando que vão perder o pirulito da boquinha. Quero que os liberais se fodam e se vcs se reunem num Orkut qualquer da vida para disseminar o ódio contra os comunistas, é porque vcs têm o totalitarismo que procuram combater nos outros. Não podem se dizer democratas porque são uns autoritários fascistas, intolerantes, que merecem viver numa jaula ou serem exterminados da sociedade. Cada um de vcs traz em si o verme da intolerância, do anti-semitismo e do autoritarismo conservador dos seus avós. Vcs são piores que os seus pais e amanha seus filhos vão repetir as tolices que vcs escrevem hoje. Vcs tem horror do comunismo porque a unica coisa que possuem é o fato de pertencerem a uma classe de derrotados, de parasitas liberais, sem discernimento. Mas eu nem me importo. Eu sou comunista e eu quero é comer a mulher de vocês. Nem vai ser preciso socializar as mulheres, como vcs pregam com seus chavões anti-comunistas. As vezes vcs nem sabem mas elas podem estar dando pra um comunista. Quer saber, "camarada"? Vira o disco. Adam Smith e Roberto Campos estão nos infernos servindo café pro Marx.

24.12.04

Campanha de Natal

TODA CRIANÇA MERECE UM ANÃO NESTE NATAL!!!

Estava pensando sobre qual seria o presente ideal para uma criança... e cheguei na resposta mais obvia: toda criança merece um anão de presente! Anões são os melhores amigos q uma criança pode ter! (esqueçam os cachorros, criaturas babonas e violentas)



Um anão
1- pode ir embaixo da cama quando a criança ficar com medo dos monstros que vivem lá
2- pode ajudar na lição de casa
3- um anão é um adulto que sempre estará olhando a criança, pra ela n fazer coisas erradas
4- um anão é um conselheiro, que sempre está por perto para resolver dilemas da adolescência
5- um anão é engraçado e as outras crianças vão ter inveja de seu filho pq ele tem um anão
6- anões são pequenos e podem brincar de qualquer coisa sem queimar sua imagem!
7- um anão pode ajudar na arrumação do quarto
e muito mais!!!

Existem tantas utilidades para um anão, que é um absurdo as grandes lojas de departamento não terem montado ainda um setor exclusivo para a compra e venda de anões!

A UNESCO deveria incluir o direito de toda criança a um anão na declaração dos direitos da criança! assim, nós veríamos a globo pedindo doação de anões durante o criança esperança! fora q a presença dos anões no palco faria aquele show mala que eles fazem todos os anos bem mais agradável!

Pois bem! se vc tem que presentear alguma criança e ainda não sabe o que comprar, lembre-se! um anão é o presente ideal! Uma criança por anão, adeus solidão!

Feliz natal pra todos vocês!

23.12.04

FELIZ NATAL!!!!!!!



Bom meus caros leitores, infelizmente eu estarei fora por alguns dias, mas não se preocupem, pois eu volto.
Então um Feliz Natal pra todos vocês e um próspero Ano Novo com muito dinheiro, saude e mulheres! E pra quem for mulher..........bom.........saude, dinheiro e mulheres pra vocês também.
Um abraço a todos!

16.12.04

Sarau de natal!

A Super Hiper International Aerolitos Board of events tem o orgulho de apresentar, atendendo a milhares de pedidos, o mais do que esperado Sarau Paraíso 2:

O Natal se aproxima. 2005 bate à sua porta como quem não quer nada. Se papai Noel existiu ou não, não sabemos! Se 2005 vai ser melhor????? Claro, não tenha dúvidas!!!!! Para saber se Sta Claus é lenda ou realidade e para iniciar o próximo ano com muito bom humor, eu sugiro uma visita (e colaboração!!!!!!) ao...

Sarau de Natal!!!!

Mestre de Cerimônia: Rafael Pereira (no maior estilo Sta Claus)

Premiação
1º lugar: Dois ingressos para o Playcenter
2º lugar: Dois ingresso para o MASP
3º lugar: Cd de música popular

Corpo de Jurados
1 - Juliana
2 - (a confirmar)
3 - (a confirmar)

Quando?????
18 de dezembro
16 às 20h

Onde??????
Rua Abílio Soares, 145 - Salão de Festas - Estação Paraíso (não podia ser melhor!!!)

Custo:
Refrigerante + Salgado

IMPORTANTE:
Venha vestido com as seguintes cores: branco, vermelho e verde e se tiver um gorrinho também pode colocar!!!!!!

VEJA FOTOS DO 1º SARAU EM:
http://community.webshots.com/user/larcyhelena

Apresentações:
Estão abertas inscrições para todas as áreas:
- Leituras
- Música
- Artes Plásticas
- Artes Cênicas

SE FOR PARTICIPAR COMO JURADO, DEVERÁ ESTAR PRESENTE DURANTE TODO O TEMPO DO SARAU. PARA CONFIRMAR SUA PARTICIPAÇÃO NO PALCO OU NO CORPO DE JURADOS, ESCREVA PARA O EMAIL larcyhelena@hotmail.com OU rafaelpereira@mackenzie.com.br! BOA SORTE!!!!!!!!