5.9.06

Página 85 (espelhos)

Aqui vai mais um poema sobre um livro que não terminei de ler!


espero que perca seu tempo
seu consentimento
que se sinta gorda

eu quero que um cão te morda
que seu carro morra
e seu time perca

que perca sua juventude
parcas vicitudes
que você ostenta

e torço pra que você venda
o que te define
o que te sustenta
que você se renda
que você se traia
que você entenda

mais um dia
sim, espero...

sinto lhe informar, não vale nada
sinta amor ou não sinta nada!
tem tantas coisas que você não sente
sinta a dor como um presente
céu azul, olhos, cinza
presença constante
consternação indiferente?

sinta que estou vivo!
que estou presente!
finja!!!
ao menos tente!

não quero ajudar ninguém
não é o que você pensa
pensando bem, nem é sua verdade
mas o que ela representa



No caso, tratam-se de impressões sobre um diálogo entre Peter Kealing e Howard Hoak, na página 85 do livro "the fountainhead", de Ayn Rand. A diferença aqui está que, neste caso, pretendo concluir esta leitura! :)

Salute!